Oi, vermelinhos!!! <3 Tudo bem co6?
Hoje eu quero falar sobre a técnica de tight lacing com vocês.
Vocês sabiam que essa técnica remodela as costelas, cinturas e até reposiona os órgãos?
Que monstro é esse???
Simples, vocês conhecem essa técnica pela sua principal ferramenta: O espartilho.
Mas antes, vamos olhar lá pra trás, olhar no passado, rever a história do espartilho na humanidade.
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A-DO-RO |
Pouca gente sabe, mas desde a Antiguidade já tínhamos ideias que mais tarde evoluiriam para os espartilhos. Pessoas amarravam tecidos e materiais mais rigidos com o mesmo objetivo que os corsets do século XVI: Modelar o corpo e definir a cintura. Com o tempo, esses tecidos resistentes se modificaram e tomaram também a forma de “kirtles” (aquele colete engomadinho, às vezes reforçado por algumas barbatanas e atado à frente). Tempos depois, o kirtle passou a integrar peças mais intimas.
Mas, será que o espartilho tomou a vez entre os nobres meramente para “delinear a cinturinha”? Não.
A rigidez sempre foi a principal qualidade de um BOM corset. Os primeiros corsets reduziam relativamente pouco a cintura, porém levantavam o busto e mantinham a postura ereta (assim como se exigia das damas nessas sociedades).De tudo era feito para que se chegasse a tal rigidez, até mesmo o busk (placa de marfim ou madeira) era introduzida na região dianteira do corset pra isso (Uuuhh!!! Que dor!). Depois, os materiais de fabricação também ajudavam, né: couro, juncos, cordas e tecidos ricamente engomados que eram inseridos para formar as atuais barbatanas… e por aí vai.
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E isso, "abiguinho", é o que o corset faz com a gente <3 |
Por incrível que pareça, há quem diga que os corsets não foram “feitos para o desconforto”. Artistas que recriam peças para encenação histórica já afirmaram que eles são confortáveis na cintura e não fazem nenhuma tensão sobre ombros (em modelos com alças).Mesmo sob pressão dos médicos, logo na chegada da revolução francesa, os corsets começaram a fazer mais pressão sobre os órgãos internos. Detalhe: Meninos e meninas usavam o que chamavam de “suporte” (uma versão mais light do corset, apenas para acomodar a postura dos pequeninos).
Bem, gente! Da história era isso!
Fiquem atentos que daqui a pouco já vou falar sobre a técnica em si.
Beijinhos vermelhos
Ivy <3